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A Fifa comunicou ao Santos o término do terceiro transfer ban do clube. Com isso, o Peixe está liberado para contratar e registrar reforços para o Campeonato Brasileiro da Série B.

A atual diretoria do Santos firmou acordo com Lucas Ochandorena, auxiliar do técnico argentino Fabian Bustos, que trabalhou na Vila Belmiro em 2022.

O transfer ban é uma punição administrativa que atinge clubes inadimplentes em transferências nacionais e internacionais. Com isso, ficam proibidos de inscreverem jogadores.

O Peixe divulgou nota oficial para destacar que a Fifa “comunicou ao Santos Futebol Clube, nesta terça-feira (9), o encerramento do processo (…) após acordo assinado entre as partes”. A decisão ainda será publicada no site oficial da entidade.

Ochandorena trabalhou com Bustos no Alvinegro de fevereiro a julho de 2022, na gestão do ex-Andres Rueda. Ele cobrava cerca de R$ 1 milhão do Peixe.

No dia 1º de fevereiro de 2024, o clube sofreu o primeiro transfer ban de 2024, por causa de um processo movido pelo próprio Bustos.

A atual diretoria, comandada por Marcelo Teixeira, anunciou, em fevereiro, que Bustos cobrava R$ 6 milhões por rescisão unilateral de contrato de trabalho. Entretanto, o valor da indenização, arbitrado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), foi de R$ 4 milhões. No final de fevereiro, o Santos pagou à vista, além de arcar com R$ 700 mil de impostos pela operação, de acordo com informações de A Tribuna.

Na sequência, em 26 de março, o Peixe sofreu nova punição da Fifa. Desta vez por uma dívida com o Krasnodar, pela compra do meia Cueva, em 2019, na gestão de José Carlos Peres.

O ex-presidente, alvo de impeachment em novembro de 2020, adquiriu o jogador peruano por US$ 7 milhões (R$ 26 milhões à época), mas não pagou o clube russo.

Na gestão de Rueda, o Santos arcou com o pagamento de US$ 3 milhões (R$ 15 milhões) do total. Porém, não conseguiu honrar as outras parcelas.

Finalmente, em março, quando o Peixe foi punido com mais um transfer ban, a dívida era de cerca de US$ 4,3 milhões (por volta de R$ 21 milhões). O clube da Vila tentou incluir jogadores na negociação, mas o Krasnodar não aceitou.

Enfim, o acordo

No início de abril, os clubes, enfim, chegaram a um acordo e o Alvinegro homologou na Fifa um acordo para pagar a dívida em quatro parcelas. A primeira foi paga em junho.