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Captação de recursos e OK da prefeitura: O que falta para a “Nova Vila Belmiro” sair do papel

Apesar do Memorando de Entendimento ter sido assinado entre Santos e WTorre, existe uma longa estrada para a concretização do projeto

"Nova Vila Belmiro" - Foto: Divulgação/Santos FC

O Santos segue o “caminho das pedras” para a construção da “Nova Vila Belmiro”. Em parceria com a empresa WTorre, o clube assinou um Memorando de Entendimento (MoU) para começar a captação dos recursos e dar início às obras do estádio. Mas, antes do projeto se tornar realidade, existem três tópicos que precisam ser discutidos e avaliados pelas partes envolvidas.

A “Nova Vila Belmiro” terá capacidade para 30.108 pessoas, quase o dobro do seu atual estádio, que comporta 16.068 espectadores. A responsável pela obra será a WTorre, mesma empresa que cuida do Allianz Parque, arena do Palmeiras.

Memorando de Entendimento

Depois do Conselho Deliberativo aprovar o acordo entre Santos e WTorre, no fim de 2022, as duas partes tinha como meta assinar o MoU.

Após revisões e negociações, as duas partes assinaram o contrato no dia 27 de setembro de 2023. De acordo com o planejamento do clube e da empresa, o mês era o limite para oficializar o MoU. O documento ratifica o acordo pela construção da arena. Porém, o projeto ainda passará por revisões.

Aprovação

Após a assinatura do MoU, o passo seguinte é a aprovação dos órgãos públicos para a obra acontecer.

A prefeitura de Santos precisa dar o aval para uma série de burocracias necessárias para o estádio sair do papel. Como, por exemplo, o Estudo Prévio de Impacto da Vizinhança (EIV) — cuja função é analisar aspectos como uso e ocupação do solo, valorização imobiliária, transporte coletivo, mobilidade, entre outros.

O encarregado de apresentar o EIV é a WTorre, que ficou de acelerar o processo justamente quando o Memorando de Entendimento fosse assinado.

Captação

A captação de recursos é um aspecto fundamental para o começo das obras. Santos e WTorre precisam agilizar o processo, depois do aval dos órgãos competentes.

Com valor de custo estimado entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões, os recursos serão captados por meio de patrocínios, parcerias, naming rights, vendas de camarotes e cadeiras cativas. A comercialização das cadeiras será discutida no Santos durante os próximos meses.

Obras

Depois que os três passos iniciais sejam concluídos, a previsão é de que as obras da “Nova Vila Belmiro” dure de 24 a 30 meses.

Nesse período, o Santos deve usar o Pacaembu ou o Canindé como casa, mas a decisão ainda não está sacramentada.

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