Antes do incêndio criminoso na sua Toyota Hilux, que estava estacionada em frente à Vila Belmiro, à Rua Tiradentes, o atacante Steven Mendoza e o seu motorista foram ameaçados de morte e tiveram seus pertences roubados por um grupo de torcedores do Santos. A revolta se deu pela derrota do clube pelo placar de 2 a 1 para o Fortaleza e o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro.
A abordagem ocorreu no final da noite de quarta-feira (6), entre os portões 4 e 5 do Estádio Urbano Caldeira, que dão acesso ao vestiário da equipe alvinegra.
Segundo informações da Polícia Civil, o bando impediu a partida do carro e exigiu que o atacante e o motorista saíssem. A autoridade policial não soube dizer quantos ameaçaram o atacante colombiano e o seu motorista.
Na sequência, os bandidos abriram uma mala do atleta dentro do veículo e pegaram tudo o que nela havia. Todos os pertencem que não foram levados, acabaram queimados, em seguida, pelas chamas que consumiram o automóvel.
A polícia não soube dizer, com exatidão, o que foi roubado, com exceção do passaporte e do Registro Nacional de Estrangeiro (RNE) do atleta John Stiven Mendoza Valencia, da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do seu motorista e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) do carro.
Cenário de guerra
Além da Hilux, mais três carros e seis ônibus foram incendiados na praça de guerra que virou o entorno do estádio após o jogo, segundo a Polícia Militar. Onze policiais ficaram feridos, enquanto reprimiam a ação dos vândalos, que arremessavam garrafas de vidro, pedras e pedaços de madeira. Eles também usaram rojões e coquetéis molotov (bombas caseiras incendiárias). Duas viaturas da PM ficaram danificadas. Não houve prisões.
Com informações do Vade News, por Eduardo Velozo Fuccia