O cenário era todo positivo para o Santos reassumir a liderança do Campeonato Brasileiro da Série B. Porém, o Peixe voltou a decepcionar seus torcedores e apenas empatou com o Novorizontino, nesta segunda (23), por 1 a 1, na Vila Belmiro.
Com o resultado, as posições na classificação não foram alteradas: Novorizontino segue líder, agora com 51 pontos, com o Santos logo atrás, com 50.
Após a partida, jogadores e o técnico Fábio Carille foram vaiados. O treinador voltou a cobrar sabedoria do grupo.
“As equipes vêm respeitando demais, a gente começa a acelerar um pouco e temos que ter mais calma para tomar decisões e achar melhores escolhas. Começa a vir pressão de quem precisa da vitória. Foram três laterais que demos para eles. Quase tomaram a bola na nossa área do pé do Brazão. Querer ganhar, mas ter sabedoria”, disse Carille.
Apesar do descontentamento da torcida, o técnico ressaltou o trabalho.
“Considero um trabalho bom, mas sempre buscando melhorar. Se não fosse bom, não estaria aqui mais como técnico. Eu passo, treino. Diretoria acompanha, olha, vê. Em 95% dos jogos aconteceu o que mostramos e levamos para o campo. Se não fosse tão claro, de passar para eles o que precisa ser feito com e sem bola, já teriam me mandado embora. Muito ciente dessa situação. Mas muito ciente do que trabalho e faço. É bem claro com jogadores e diretoria que acompanham dia a dia”, destacou.
O que o técnico disse sobre as vaias
O treinador santista ainda minimizou as vaias recebidas depois da partida. “No fim do jogo, acho válido. O que mudou é que agora estão apoiando no jogo. Estava passando para dentro do campo. Muito sem paciência. Final do jogo, vaiou, empate em casa, mas durante o jogo estão apoiando e isso está diferente de uns jogos atrás”, afirmou Carille.