Foto: Tarcísio Nascimento

Publicada originalmente em francês, em 2012, sob o título Vie et luttes des Sans Terre au sud du Brésil (“Vida e lutas dos sem-terra no sul do Brasil”, em tradução livre), a obra da professora-doutora Susana Bleil é o resultado de longo trabalho de campo, realizado entre os anos de 2000 e 2003.

Ela esteve no assentamento Santa Maria, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), com os sócios da Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória Ltda (Copavi), em Paranacity, no noroeste do Paraná, fundado há 31 anos.

Para criação da obra, foram utilizadas diferentes ferramentas metodológicas: análise histórica, entrevistas abertas, histórias de vida e a observação participante. A pesquisa foi feita quando Bleil era doutoranda na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), Universidade do Havre.

Entre os dias 15 e 19 de julho, a socióloga lançará o livro no Brasil. Em Santos, Susana Bleil conversará com o público na Livraria Realejo, no dia 15 (segunda-feira), às 18 horas.

A obra chega aos leitores brasileiros, neste ano de 2024, pelas mãos da editora Contracorrente, com o título “MST: A construção do comum”.

O trabalho se insere no estudo da “luta pelo reconhecimento”, objeto de pesquisa em Ciências Sociais. Para Susana, o MST trava luta histórica para se tornar conhecido como organização social e, como cidadãos brasileiros, merecedores de uma terra para plantar e viver.

Além de registrar a história de uma das mais bem-sucedidas experiências do MST, a autora se ampara na sociologia para analisar a complexidade e os desafios de convivência, produção e resistência na luta pela reforma agrária no Brasil, permeando a construção de um mundo comum.

Com seu trabalho etnográfico, a autora revela, em detalhes, o funcionamento da cooperativa, as decisões políticas e as dificuldades da construção coletiva.

A obra pode ser adquirida pelo site www.editoracontracorrente.com.br e no lançamento do livro na Realejo.

Foto: Reprodução

Serviço

Em Santos

15 de julho – 18h.

Livraria Realejo.

Avenida Marechal Deodoro, 2 – Gonzaga.

Bate-papo mediado pela jornalista Cidinha Santos.

Em São Paulo

17 de julho – 18h.

Livraria da Vila.

Rua Fradique Coutinho – Vila Madalena.

Bate-papo mediado pelo jornalista Alberto Villas.

18 de julho – 18h.

Livraria da Travessa Vila Lobos.

Av. Dra. Ruth Cardoso, 4.777 – Segundo Piso – Jardim Universidade Pinheiro.

Bate-papo mediado pelo jornalista Ney Stronsake.

19 de julho – 18h30.

Livraria Expressão Popular.

Alameda Nothmann, 806 – Campos Elíseos.