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A página Histórias do Cinema (www.facebook.com/historiasdocinemaporandreazenha) do crítico de cinema santista André Azenha, tem realizado, desde o dia 2 de maio, lives todos os sábados, sempre às 18h, para abordar temas relativos ao segmento audiovisual e os impactos da pandemia no segmento.

Neste sábado, 23 de maio, 18h, será a vez do premiado cineasta, produtor, ator e diretor teatral Elder Fraga falar sobre produção independente e como a pandemia tem afetado o segmento.

Recentemente ele rodou o curta Diário de Isolamento 121, produzido totalmente em casa, selecionado para o Quarentena Film Festival.

Elder já dirigiu dois longas-metragens – um inédito para 2020 – o documentário O Artista e a Força do Pensamento, sobre a vida e obra do dançarino Marcos Abranches – e sete curtas-metragens acumulando na sua curta carreira 41 prêmios e 24 indicações, 4 prêmios no teatro, e 2 prêmios como personalidade da arte em 2018.

Seus filmes já passaram por mais de 23 países, sendo duas vezes pelo Festival de Cannes, em 2014 com o curta Os Bons Parceiros, baseado na obra do dramaturgo Plínio Marcos e, em 2015, com Nóia um dia no limite, sobre uma usuária de cocaína
interpretada pela atriz Patrícia Vilela, que recebeu o prêmio de melhor atriz em Los Angeles no The World Cinema Festival.

O diretor ganhou prêmios em Nova York no The Peoples Film Festival e 49th Annual WorldFest-Houston. Dirigiu o videoclipe As armas que matam, do maior grupo de rap do Brasil, o RZO, e ganhou melhor videoclipe no 9º Fest Clip.

Seu primeiro longa-metragem o SP: Crônicas de uma cidade real vem fazendo uma ótima carreira nos festivais internacionais e no Brasil, acumulando mais de dez prêmios.

Em 2017, teve seu curta Ser ou não ser selecionado pelo grande ator e diretor inglês Kenneth Branagh, patrono do festival mais importante do mundo sobre as obras de William Shakespeare, o Shakespeare BirthPlace Trust’s Film Festival. Com esse filme ganhou o prêmio de Melhor diretor no Festival Curta Suzano 2018. No mesmo ano o filme foi selecionado para o festival de Clermont –Ferrand (França) um dos maiores do mundo.

No cinema, como ator, foi dirigido por grandes nomes do cinema nacional como Laís Bodanzky, José Mojica Marins, Roberto Moreira, Helena Ignez, André Ristum, Tadeu Jungle entre outros. Atuou ao lado de grandes nomes do cinema nacional como Tônia Carrero, Beth Faria, Leonardo Villar, Daniel Oliveira, Cauã Raymond, Rodrigo Santoro, Sergio Mamberti, Karin Rodrigues, Eva Vilma, Ailton Graça entre outros.

A live será transmitida primeiro no link www.facebook.com/historiasdocinemaporandreazenha. O ator, diretor e produtor Paulo Betti será um dos próximos entrevistados do canal.

Ondina Clais
Já foram comentadas as perspectivas para os filmes adiados e as redes de exibição, a importância da produção nacional e, no último sábado, dia 16, foi realizada uma entrevista com a atriz Ondina Clais, de extensa carreira em teatro, cinema, televisão e streaming.

Em cerca de uma hora de conversa, a atriz (que esteve em O Filme da Minha Vida, João, o Maestro e Vou Nadar Até Você) falou sobre sua trajetória, os meandros da profissão, Antunes Filho, Seltom Mello (ela trabalhou com ambos), o desmonte realizado pelo poder público na cultura e a situação da Secretária Nacional de Cultura Regina Duarte, entre outros temas. A live foi transmitida originalmente pela página no Facebook e depois disponibilizada no Youtube, no link https://www.youtube.com/watch?v=qZOSlHVBS7w&t=839s.

Sobre Histórias do Cinema
A página Histórias do Cinema foi criada pelo crítico de cinema André Azenha. Um espaço feito por alguém que ama incondicionalmente o cinema, que teve sua vida impactada, transformada graças à sétima arte e entende que, sem preservarmos o passado, presente e futuro não fazem sentido. Por isso, aqui busca escrever, postar, refletir, comentar filmes clássicos e grandes artistas e profissionais da história do cinema, casos e acontecimentos.