Wagner Moura como jornalista Joel, personagem principal de "Guerra Civil" - Foto: Divulgação/A24

Por Alice Andersen

Segundo a Comscore, de quinta a domingo, pelo menos 262 mil brasileiros foram às salas de cinema para assistir “Guerra Civil”. O filme, que tem Wagner Moura como protagonista, gerou uma receita de R$ 6,5 milhões só neste fim de semana de estreia, conquistando a liderança das bilheterias do Brasil.

“O filme #GuerraCivil com #WagnerMoura , distribuído pela  @DiamondFilmsBR abriu em primeiro lugar aqui no Brasil e segue liderando o #boxoffice nos EUA neste final de semana”, publicou em nota a Comscore do Brasil no X. Dirigido por Alex Garland, “Guerra Civil”, superou por exemplo “Godzilla e Kong: O Novo Império”, que manteve a liderança por três semanas após sua estreia. Agora na segunda posição, “Godzilla e Kong: O Novo Império” arrecadou R$ 3 milhões e atraiu 141 mil espectadores.

O ranking mostra que “Kung Fu Panda 4” arrecadou R$ 2,5 milhões com a venda de 120 mil ingressos e fechou o top 3. Entre os 10 melhores inclui três filmes brasileiros, está “Evidências do Amor”, estrelado por Fabio Porchat Sandy, na quinta posição, “Os Farofeiros 2”, após sete semanas em cartaz, em sétimo lugar, a menos de 200 mil espectadores de atingir dois milhões, e o recém-lançado “Jorge da Capadócia”, que ficou em nono lugar. No total, os cinemas tiveram uma receita de R$ 19,71 milhões e atraíram 878 mil espectadores no fim de semana.

Filme reflete cenário político no mundo

“Este é um filme que mostra que a polarização é a maior ameaça à democracia no mundo moderno”, revelou o artista nos últimos dias. “Mas eu acho, sinceramente, que ligar esse personagem a figuras reais é um desserviço ao filme. Não há na trama uma agenda ideológica. E você sabe que eu sou uma pessoa que não tem medo de falar as coisas”, diz Moura quando perguntado pela imprensa sobre a semelhança de seu personagem com líderes que intensificaram a era de polarização, como Donald Trump e Jair Bolsonaro.

Também em entrevista ao Mídia Ninja, o artista falou sobre a importância do jornalismo nesses contextos. “Todos os líderes que possuem tendências autoritárias, as primeiras coisas que tentam calar é o jornalismo, a universidade e os artistas. Porque são três forças que fazem pensar e que nos conectam com a realidade”, destaca Moura. “Não é por acaso que Trump fala mal de jornalistas, que Bolsonaro fala mal de jornalistas”.

Assista ao trailer: