O álcool gel 70 é recomendado para evitar a contaminação pelo novo coronavírus - Divulgação

Álcool gel virou artigo raro no comércio da região depois da chegada do coronavírus. Agora, a preço de custo, algo impossível de imaginar. Não pela intenção do Governo do Estado que divulgou que, a partir de 23 de março, os supermercados venderão o produto com margem zero, nenhum valor adicional.

A medida ainda não abrange o álcool gel vendido em farmácias, mesmo aquelas que funcionam dentro de supermercados.

A medida foi viabilizada por um comitê executivo sob coordenação da Secretaria de Desenvolvimento Econômicoe formado por representantes do Estado e empresários. O setor supermercadista foi representado pela Apas (Associação Paulista de Supermercados).

Os lojistas se comprometeram a praticar no varejo o valor que os produtores cobrarem no atacado pelo álcool gel.

Doria também afirmou que o acordo foi facilitado por uma decisão do Ministério da Saúde. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permitiu alteração nos protocolos de produção do álcool gel para aumentá-la na escala exigida pela pandemia.

A procura pelo álcool gel em São Paulo aumentou a ponto de provocar desabastecimento em praticamente todas as regiões do estado. Especialistas em saúde recomendam o uso frequente do produto para higiene das mãos e também de objetos, móveis e superfícies que possam ter sido contaminados pelo coronavírus.