O repórter-fotográfico Anderson Bianchi, de 49 anos, é mais uma vítima fatal da Covid-19. Ele atuava na prefeitura de Santos desde 1986 e estava internado no Hospital Vitória. Anderson lutou contra a doença durante duas semanas, mas não resistiu e morreu na madrugada deste sábado (17).
Muito querido por colegas, autoridades e entrevistados que participaram das incontáveis pautas que cobriu, Anderson ingressou na prefeitura com apenas 15 anos, atuando como patrulheiro na gráfica e composição do Diário Oficial, na Prodesan.
Na prefeitura, foi incentivado a cursar a faculdade de Jornalismo e, desde então, descobriu sua paixão pela arte da fotografia. Na Diretoria de Comunicação (Dicom), era reconhecido como profissional competente e dedicado.
Trabalhos
Além do trabalho em campo, também atuou como editor de fotografia e no atendimento à imprensa. Contribuiu com suas imagens para os livros sobre o Teatro Guarani, Museu Vivo de Bondes, “Santos, Caminhos da Memória”, entre outros. Também doou seu tempo livre como instrutor voluntário no Instituto Devir Educom.
Anderson deixa a esposa, Natália, e a filha, Maria Clara. Em virtude das restrições impostas pela pandemia, não houve velório e o sepultamento foi restrito à família.
