Créditos: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC

Empresário de formação, Marcelo Teixeira foi eleito neste sábado (9) como o novo presidente do Santos FC, para o triênio 2024-2026, apenas três dias após o momento mais triste da história do clube. Com 4.762 votos dos associados do clube, mais de 50% dos votos, ele vai para a sua terceira gestão à frente do clube.

Na primeira gestão (1991-1993) os tempos não eram dos melhores e o sucesso esportivo só viria na gestão seguinte (2000-2009), quando ajudou a tirar o Peixe da fila em 2002. Ainda venceu um segundo Brasileirão (2004) e faturou o bi do Paulistão (2006 e 2007).

Foi na sua gestão que o Santos organizou as categorias de base que mais tarde revelariam Neymar, Ganso e cia. Tal geração rendeu uma série de Glórias ao Alvinegro. E a volta de Teixeira é uma clara aposta na tentativa de reconstruir esses bons, e velhos, tempos.

Também acumulou os vices-campeonatos do Brasileirão e da Copa Libertadores da América, em 2003. Ainda no seu mandato, criou o time feminino do Santos. As Sereias da Vila conquistaram o bi-campeonato da Libertadores da categoria, em 2009. Mesmo fora do cargo máximo do Peixe, Teixeira nunca deixou de influenciar nos bastidores políticos do Alvinegro Praiano.

Natural de Santos (SP), Marcelo Pirilo Teixeira nasceu em 28 de abril de 1964. Formado em administração de empresas na Fundação Lusíadas e direito na UNICEB (Universidade Santa Cecília dos Bandeirantes), elegeu-se presidente do Santos Futebol Clube pela primeira vez em 1991, onde ficou por dois anos e, posteriormente, em 2000, quando ficou até 2009, após perder a histórica eleição para Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro.

Apoiou Modesto Roma Júnior, em 2014, votação na qual o seu candidato ganhou. Em 18 de dezembro de 2017 foi eleito presidente do Conselho Deliberativo do Santos Futebol Clube.

Além disso, ele é dono e presidente do Conselho Administrativo da Universidade Santa Cecília e do Sistema de Comunicação Santa Cecília, uma das maiores instituições de ensino da Baixada Santista.

Agora, o novo presidente terá o desafio de reconstruir o Santos, logo após o inédito rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro. Em paralelo, o clube disputará o Campeonato Paulista da Série A1, uma vez que não conseguiu a vaga na Copa do Brasil, nem em competições continentais (Sul-Americana e Libertadores).