Um escritório de advocacia, localizado no bairro do Gonzaga, em Santos, foi invadido. Entre os pertences furtados está o termo de confidencialidade firmado entre um advogado e Najila Trindade Mendes de Souza. Em maio de 2019, a modelo acusou o jogador Neymar de estupro. Porém, o caso foi arquivado.
A Polícia Civil de Santos investiga o caso. O advogado disse aos policiais que atenderam à ocorrência que percebeu o crime ao encontrar o escritório aberto. Foi quando ele identificou a falta de documentos pessoais e de clientes.
Entre os documentos levados, de acordo com informações do G1, estava o termo de confidencialidade feito entre o profissional e Najila, o qual especificava o que poderia ser comentado ou não nos casos que envolvessem a modelo.
Os criminosos também levaram arquivos referentes a clientes de partidos políticos. O advogado também denunciou o furto de R$ 1 mil em espécie, um HD de computador, passaporte, um cofre e uma garrafa de uísque.
O advogado denunciou o crime à Polícia Civil no 7º Distrito Policial de Santos.
O caso
Najila Trindade acusou Neymar de estupro, quando ambos estavam em Paris, na França, em 15 de maio de 2019. Ela disse, à época, que tinha intenção de manter relações sexuais com o jogador e que sua passagem e hospedagem foram pagas pelo atleta. Porém, ela o acusou de estupro.
O inquérito foi concluído em julho de 2019, pela juíza da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo, delegada Juliana Lopes Bussacos. Ela entendeu que não deveria indiciar Neymar.
Em seguida, o processo foi arquivado por falta de provas.