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A prefeita de Praia Grande (SP), Raquel Chini (PSDB), que tomou posse nesta sexta-feira (1º), apesar de não ter visto as imagens, tentou minimizar a aglomeração provocada pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) ao nadar até uma multidão que se encontrava na praia da cidade.

“A gente tem outras aglomerações que ninguém comenta. Se você entrar nesses bailes que tem em várias cidades, bailes funks, que não parou nunca, eles continuam, ninguém quer enfrentar isso. Aglomerações imensas, literalmente. Pessoas bebendo, dançando, em ambiente fechado, galpão”, disse ao Painel, da Folha.

“Sempre que o presidente vem aqui ele vai ser um alvo. Ainda mais nessa polêmica sobre Covid entre ele e o governador [Doria]. Sempre vai ser alvo de questionamentos, críticas. O lado que apoia vai falar bem, vai jogar em outro sentido. Complicado”, completou.

“A gente está numa praia, né? Não sou cientista, não sou médica para avaliar como se contamina na água salgada, se contamina, o que acontece se tem muita ou pouca gente. Acredito que se tiver contato com uma pessoa que esteja contaminada eu estou correndo risco, independentemente de estar com 10, 15, 20 ou 100. Uma pessoa basta para a gente já ter contato, se o contato for próximo”, continuou.

A prefeita ainda se desculpou pela quantidade de pessoas nas praias da cidade: “A gente trabalhou com orientação para que não aglomerasse, usasse máscara, percorrendo esses 22 km [de praias]. Mas é muito difícil esse controle, pois o efetivo que temos é o do dia-a-dia e o do dia-a-dia sazonal”.

Com informações do Painel, da Folha