Foto: Reprodução

A prefeitura de Mongaguá fez um alerta para que a população evite sair de casa até que a “situação se normalize”. A decisão foi tomada depois de uma fuga em massa do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) da cidade, no início da noite desta segunda-feira (16).

Em comunicado oficial, a prefeitura anunciou, ainda, a decisão de cancelar as aulas das creches e escolas municipais. Dos 577 presos que escaparam, 172 foram recapturados até a manhã desta terça-feira (17), de acordo com informações do secretário da Administração Penitenciária (SAP), coronel Nivaldo Restivo, em entrevista ao Bom Dia São Paulo, da TV Globo. 

Sete funcionários foram mantidos reféns entre o final da tarde e a note desta segunda (16), quando a rebelião terminou. As polícias Militar e Civil, além da Guarda Municipal, fazem buscas nas ruas para recapturar os detentos. “Se ver qualquer suspeito, ligue 190 ou 153”, solicita a prefeitura.

A SAP ressaltou, em nota, que as unidades prisionais de regime semiaberto, por determinação da legislação brasileira, não possuem vigilância armada. “A pasta está tomando as devidas providências para sanar o problema”.

Tensão

A tensão nas prisões aumentou depois que foram proibidas as visitas aos detentos, medida que teve o objetivo de barrar o avanço do coronavírus. Outro fator que contribuiu para o motim e a fuga foi a decisão da Justiça de suspender as saidinhas temporárias, também em ação ligada à prevenção ao coronavírus.