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Após a tragédia provocada pela tempestade do início do mês na Baixada Santista, a Defesa Civil de Guarujá decidiu interditar 477 casas localizadas em áreas de risco. A prefeitura disse que a medida foi tomada com o objetivo de reduzir riscos de mais deslizamentos nos morros da cidade.

No último domingo 8), 141 moradias já tinham sido interditadas pela Coordenadoria de Unidades de Prevenção e Educação da Defesa Civil de Guarujá. Agora, o maior número registrado é no Morro da Bela Vista (Macaco Molhado), na Vila Edna, com 143 moradias já interditadas.

Em seguida, aparecem Vila Baiana (112), Barreira do João Guarda (92), Morro do Engenho (62), Jardim das Flores (34), comunidade Vale da Morte, no Jardim Vitória (25), seguido pelo Morro da Cachoeira (6) e Morro da Vila Júlia (3).

De acordo com a prefeitura, parte das interdições ocorreu depois de vistorias da Defesa Civil Municipal, em parceria com os Institutos de Pesquisas Técnicas (IPT) e Geológico (IG) do estado, que adotam critérios técnicos para determinar se as casas possuem condições de ser habitadas ou não.

As vistorias vão prosseguir em todos os locais que registraram deslizamentos. Em caso de novas interdições, os moradores serão retirados e encaminhados ao abrigo da prefeitura ou casas de parentes.

Em Guarujá, foram sete deslizamentos. As situações mais graves foram registradas nos morros Morro da Bela Vista (Macaco Molhado) e Barreira do João Guarda.

Santos

Em Santos, a prefeitura interditou nove casas afetadas pelo temporal da semana passada no Morro do Pacheco. Em paralelo, outros morros da cidade também estão recebendo a ação, conduzida pela Defesa Civil, Guarda Civil Municipal e pela Companhia de Habitação da Baixada Santista (Cohab-Santista).

As visitas de monitoramento seguirão no Saboó e no Morro da Caneleira. As primeiras vistorias ocorreram na Rua Santa Marta (Morro São Bento), com cerca de 35 casas interditadas.

Buscas

Os trabalhos de buscas pelos 34 desaparecidos, em Guarujá, ficam concentrados agora na Barreira do João Guarda. As ações estão sendo direcionadas para o local, com máquinas e 120 homens atuando no resgate.

Além da busca por desaparecidos, os trabalhos também visam a retirada de sedimentos acumulados no local.