Bolsonaro fecha recesso com mais aglomeração em Guarujá

Sob o incentivo do presidente, dezenas se aglomeram sem o uso de máscara

Reprodução

Na areia da praiadentro d’água e pelas ruas. O presidente Jair Bolsonaro, durante seu recesso de final de ano na Baixada Santista, provocou aglomerações e promoveu desrespeito aos protocolos contra o contágio da Covid-19 praticamente em todos os dias.

Na noite deste domingo (3), último dia de sua “folga”, não podia ser diferente. O ex-capitão seu reuniu com um grupo de apoiadores em Guarujá sem qualquer distanciamento. Pelo contrário: as pessoas se espremiam para conseguir falar ou tocar no presidente. Ninguém usava máscara.

O registro foi feito pelo tenente Mosart Aragão e divulgado em suas redes sociais.

Aglomeração encenada

manifestação a favor de Jair Bolsonaro e contra o João Doria na Praia Grande teria sido uma encenação? É o que dizem certos relatos que surgiram nas redes sociais neste domingo (3), alguns acompanhados de fotos e vídeos.

Durante alguns minutos, o presidente se banhou no mar da cidade do litoral paulista nesta sexta-feira (1º), em atividade que causou aglomeração de pessoas, as quais fizeram coro a favor do mandatário e ofendendo o governador de São Paulo, João Doria.

No entanto, as redes sociais têm mostrado outra versão daquela cena. O primeiro indício partiu de uma internauta chamada Ester Nogueira. Ela assegura que “estava tudo normal, praia com algumas dezenas de pessoas na areia, outras tantas em quiosques, quando um movimento estranho se iniciou”.

Em seguida, Ester conta que “um número de homens foi chegando à orla, e entrando no mar, como a espera de algum acontecimento, do qual mais ninguém sabia. Após uns vinte minutos chega o falastrão, cheio de pompa, e dentre os seus ‘seguranças’, que foram os primeiros a descer da embarcação, começaram a puxar um coro sinistro, com palavras de baixo calão, para incendiar a turba. Após o teatro macabro, estes mesmos que haviam aparecido do nada, se dispersaram e a praia voltou ao seu normal”.

Também surgiram fotos e vídeos tomados desde edifícios próximos ao local onde a aglomeração aconteceu, mostrando que o movimento na praia não era tão favorável ao presidente como se via no vídeo da última sexta.

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