Por Revista Fórum
O sábado (30) amanheceu com mais protestos nos Estados Unidos contra a morte de George Floyd, homem negro vítima fatal de violência policial na última terça-feira (26).
Desde então, saques, incêndios e confrontos com a polícia passaram a ser registrados em Minneapolis, onde ocorreu o episódio, e com o passar dos dias as manifestações foram se espalhando para outras localidades.
De acordo com The New York Times, cidades em quase todos os estados norte-americanos registram intensas manifestações contra a prática racista da polícia.
Delegacias de polícia têm sido incendiadas em algumas localidades, e em outras os manifestantes protestam de forma pacífica. Tim Walz, governador de Minnesota, informou, inclusive, que policiais e agentes da guarda nacional chegaram a ser “atingidos” pelos manifestantes e que, neste momento, não pode “dar números”.
A indignação da comunidade negra norte-americana, que nos protestos tem repetido palavras de ordem como “não consigo respirar”, chegou, na sexta-feira (29), até a capital Washington, onde fica a Casa Branca. A sede do governo, inclusive, teve que ser isolada.
Em Atlanta, manifestantes protestaram em frente ao prédio da CNN, um dos maiores conglomerados de comunicação do mundo.
George Floyd
Na terça-feira quatro policiais foram detidos após envolvimento na tortura e assassinato de George Floyd. Um vídeo que repercutiu nas redes mostra o homem negro, de 46 anos, algemado e deitado de bruços no chão, enquanto um agente pressiona o joelho contra seu pescoço por minutos. O policial que aparece no vídeo, Derek Chauvin, foi acusado nesta sexta por assassinato em terceiro grau e homicídio culposo.