A Baixada Santista registrou mais três novos casos suspeitos de mpox, além dos confirmados, que estão sob investigação em municípios da região.
A doença voltou a ser classificada como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
As novas ocorrências suspeitas de mpox foram registradas em Mongaguá (um caso) e Itanhaém (dois pacientes).
A prefeitura de Itanhaém informou que são dois homens, entre 20 e 30 anos, atendidos no sábado (24). A administração municipal destacou, ainda, que, até o momento, não há confirmação de casos da doença em 2024.
A prefeitura de Mongaguá, por sua vez, divulgou que o caso de um paciente está sendo investigado e o material coletado já foi enviado ao laboratório para análise. Não há informações a respeito do paciente.
Casos confirmados
A Secretaria Estadual de Saúde informou que a Baixada Santista conta com quatro registros de casos confirmados, de janeiro até o dia 22 de agosto, nas cidades de Peruíbe, Praia Grande, São Vicente e Santos.
Em Peruíbe, há um caso positivo com endereço da cidade, atendido no Hospital das Clínicas de São Paulo. Porém, durante a investigação, descobriu-se que o paciente não mora no município.
A prefeitura de Santos disse que uma moradora, de 32 anos, obteve a confirmação da doença no dia 19 de agosto, depois de exames do Instituto Adolfo Lutz. A paciente segue em bom estado geral, isolada em sua residência e acompanhada pelo monitoramento das equipes de saúde.
A prefeitura de Praia Grande relatou que o caso foi registrado em julho. Trata-se de um paciente, de 50 anos, que se recuperou e não precisou de internação.
Notificação equivocada
Já a prefeitura de São Vicente alegou que encaminhou ao estado uma notificação errada, pois o exame do paciente deu positivo para catapora.
Porém, Secretaria do Estado ressaltou que manterá o registro com quatro infectados até uma nova manifestação dos municípios para retirada das notificações, que não foi recebida até a última semana.