Um surto atingiu a Unidade Municipal Escolar (UME) Emília Maria Reis, na Vila Belmiro, em Santos. O estabelecimento registrou 13 casos confirmados de escabiose, conhecida como sarna humana.
Doze alunos e uma funcionária da escola foram afastados depois de receberem o diagnóstico positivo para a doença.
A prefeitura de Santos informou que as pessoas doentes só poderão voltar às atividades escolares depois que estiverem totalmente curadas.
O afastamento tem como objetivo interromper a transmissão do ácaro parasita, que ocorre por intermédio de contato físico. Apesar dos casos de sarna humana, as aulas na unidade não foram interrompidas.
A prefeitura destacou, ainda, que a escola tem 458 estudantes, sendo que 12 estão com sarna. As aulas continuam com o aval do Departamento de Vigilância em Saúde (Devig), que, de acordo com a administração municipal, assegura as condições necessárias para a proteção da saúde e bem-estar de todos.
Além da Secretária da Saúde, a Secretaria de Educação (Seduc), a Supervisão de Ensino e o Programa Saúde na Escola estão monitorando a situação.
O afastamento dos alunos e da funcionária, segundo a prefeitura, faz parte das medidas preventivas orientadas depois da vistoria da Seção de Vigilância Sanitária (Sevisa) na unidade, no dia 20 de junho, quando foi descartado qualquer indício de descumprimento de medidas sanitárias.
Todos os casos foram encaminhados para as policlínicas mais próximas das residências dos alunos e da funcionária.
A Seduc afirmou que a direção da escola providenciou o reforço da higienização dos espaços e a orientação para que todos realizem higienização das mãos com álcool em gel e lavagem com água e sabão.
Os responsáveis pelos estudantes foram orientados, também, a respeito dos protocolos de higiene, que devem ser adotadas na escola e em casa.
Aviso na entrada da escola
A direção da UME afixou um aviso em uma das entradas da escola, alertando sobre a doença. Consta que a escabiose “é uma doença de pele de fácil contágio, causada por um ácaro chamado Sarcoptesd Scamiel. A transmissão se dá com contato direto com o doente, roupas e roupas de cama”.
Além disso, menciona que as áreas normalmente atacadas são axilas, punhos, barriga, couro cabeludo, palmas das mãos e dos pés. O ácaro que transmite a doença é capaz de perfurar e penetrar na pele em questão de minutos levando a uma “coceira intensa”.
O comunicado informa alguns cuidados. Entre eles, lavar as roupas separadamente, ter higiene pessoal, fazer a higienização das mãos periodicamente, entre outros.