As consequências econômicas nos cofres públicos de Santos, diante do cenário de pandemia do novo coronavírus, já começam a aparecer. Segundo o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), a cidade deve ter uma queda de arrecadação de 30% e um aumento de gastos de 40%.
A projeção do prefeito foi feita durante encontro, por videoconferência, com o Grupo de Líderes Empresariais (Lide) – Santos.
Barbosa deu a entender que se posiciona de forma favorável às isenções de tributos municipais aos empresários, com o objetivo de conservar empregos durante o período de quarentena, no qual a maioria dos estabelecimentos precisam fica fechados.
“Estamos com essa discussão em um grupo que formamos com representações do comércio, como o Sindicato do Comércio Varejista de Santos e a Associação Comercial de Santos, e deveremos ter uma posição em breve”, declarou Barbosa.
O prefeito reiterou que a “isenção deve acontecer”, porém, disse, também, que precisa analisar o “impacto” dessa medida nas contas públicas, caso seja tomada.
Fornecedores locais
O prefeito santista divulgou, ainda, que para a compra de insumos da saúde, cestas e demais produtos relativos ao combate à doença, estão sendo priorizados os fornecedores locais, para estimular economia da cidade.
“Estamos recebendo ajuda importante do empresariado local para uma série de medidas, como na compra de cestas básicas e doações de produtos importantes neste momento. O diálogo está aberto e o Lide vai participar da discussão dessas medidas para atender ao segmento empresarial, como forma de manter emprego e renda”, acrescentou Barbosa.