Uma pancadaria entre dois homens, sendo um paciente e o outro acompanhante, foi registrada em uma unidade de saúde em Mongaguá, na terça-feira (20). A briga teria começado após uma troca de ofensas.
De acordo com o boletim de ocorrência (BO), um dos homens, em situação de rua, de 34 anos, informou à polícia que acompanhava a esposa na unidade do bairro Vera Cruz. Já o outro envolvido, de 42, era atendido por um profissional de saúde.
Em depoimento à polícia, o paciente mais velho explicou que conhecia o casal, que foi ofendido pela mulher e, em seguida, passou a ser agredido pelo marido dela. Diante das agressões, cujas razões não foram explicadas, o homem afirmou ter revidado.
A versão do marido, por sua vez, tem menos detalhes. Este só informou ter se desentendido com o homem e, para proteger a esposa, se envolveu na confusão.
Nesse cenário, outras pessoas que estavam no pronto-socorro tentaram apartar a briga, mas sem sucesso. A Guarda Civil Municipal (GCM) foi acionada para controlar a situação.
Depois de ter separado os briguentos, os guardas os levaram ao DP Sede da cidade, onde o caso foi registrado. Os agressores ainda precisaram passar por atendimento médico antes de serem liberados.
Na delegacia, as partes foram orientadas em relação ao prazo para as representações. Também foram expedidas, para os dois, guias para a realização do exame de corpo de delito no IML.
“Caso isolado e atípico”
Em nota, a prefeitura de Mongaguá informou que a ocorrência foi um “caso isolado e atípico, inclusive em dia de semana de baixo número de atendimentos”.
Segundo a administração municipal, o policiamento da Guarda Civil Municipal e Polícia Militar não é realizado dentro de hospitais e postos de atendimento de urgência e emergência.
“Todavia, a prefeitura de Mongaguá notificará a Organização Social que administra o PS Central, questionando se havia, no plantão, um funcionário como controlador de acesso”, ressaltou, em nota.
Com informações do G1