O Santos anunciou, nesta sexta-feira (22), o empréstimo do meia-atacante Soteldo para o Grêmio (RS). Com contrato válido por uma temporada com o time gáucho, o Peixe não divulgou novos detalhes do acordo.
A negociação se arrastava desde a semana passada. Entre o staff do jogador e o Grêmio estava tudo certo. Faltava, apenas, uma exigência feita pelo Santos ao Tricolor gáucho: o pagamento de uma das parcelas pela compra dos direitos do venezuelano, no valor de US$ 1 milhão (R$ 4,8 milhões).
Isso porque, em junho passado, o Santos comprou Soteldo do Tigres, do México, por US$ 4 milhões (R$ 19,28 milhões na cotação da época) e, até agora, só pagou uma das quatro parcelas.
Com o rebaixamento para a Série B, o presidente eleito do Peixe, Marcelo Teixeira, tratava a saída de Soteldo como fundamental para ajudar a reduzir a folha salarial, na casa dos R$ 11 milhões.
Principal jogador do elenco do Santos, Soteldo, de 26 anos, viveu uma temporada de altos e baixos. Ele chegou a ser afastado pelo técnico Paulo Turra, em razão de atrasos nos treinos e um ato de indisciplina dentro do vestiário. O atleta, porém, foi reintegrado com Diego Aguirre.
O ponta-esquerda teve boas atuações na reta final do Brasileirão, mas não conseguiu impedir o rebaixamento. Em 32 partidas no ano de 2023, ele marcou apenas um gol e concedeu oito assistências.
Dodi também foi para o Grêmio
Logo após o anúncio sobre Soteldo, o Santos publicou em suas redes sociais a saida do volante Dodi, em definitivo, também para o Grêmio, com contrato de três anos. Assim como no caso do ponta-esquerda venezuelano, o Alvinegro Praiano não divulgou novos detalhes do acordo.
O jogador, que chegou a pedido de Odair Hellmann no início de 2023, acabou o ano sendo reserva no Alvinegro. Assim, Dodi somou 49 partidas na temporada, com uma assistência concedida.
Foram 28 jogos pelo Brasileirão, 11 pelo Paulista, quatro pela Sul-Americana e seis duelos pela Copa do Brasil. Aos 27 anos, o volante tinha vínculo com o Santos até o final de 2025. Ele veio de forma gratuita em dezembro após a liberação do Kashiwa Reysol (Japão).
