Em julgamento realizado no Fórum de Santos, Chrystian Luiz Ayres Pontes foi condenado a 30 anos de prisão, acusado de matar a própria tia, de 81 anos, e amarrá-la com uma coleira de cachorro. O crime ocorreu em 2022, um dia após o aniversário da vítima.
No júri, três pessoas foram ouvidas e o réu confessou o crime. Ele alegou que estava sob efeito de drogas e arrependido. Assim, ele foi condenado a 28 anos pelo crime de homicídio e 2 anos pelo roubo da televisão, que vendeu por R$ 850 após matar a tia, dinheiro que usou para comprar entorpecentes.
Inicialmente, o julgamento estava marcado para o dia 18 de outubro de 2023, mas foi adiado para esta quarta (22) por problemas técnicos. O sobrinho, Chrystian, era o principal suspeito do assassinato de Neide Candida Ayres, encontrada morta em cima da cama da casa no bairro Embaré, em Santos.
O crime
O brutal assassinato aconteceu no dia 30 de julho de 2022, na casa de Neide. Na ocasião, a Polícia Militar (PM) foi acionada, já na madrugada de 31, e a vítima foi encontrada morta em cima da cama.
Chrystian foi encontrado no bairro Vila Mathias no dia seguinte. Ele confessou o assassinato e foi preso.
O delegado do 3° Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Thiago Nemi Bonametti, informou à TV Tribuna que o acusado disse que a tia o perseguia e, por isso, ele teria invadido a casa dela para tirar satisfações.
Bonametti acrescentou que o homem disse aos policiais que o “sangue subiu à cabeça” e que ele teria asfixiado a tia com as mãos. Em seguida, teria amarrado uma coleira de cachorro no rosto dela, entre a boca e o pescoço.
Com informações do site de A Tribuna