O prefeito de Santos, Rogério Santos (PSDB), colocou, agora oficialmente, um ponto final na dúvida sobre como se escreve o nome do fundador da cidade, Braz Cubas. Publicado no Diário Oficial do município, nesta segunda (25), a sanção da lei padroniza o nome como “Braz Cubas”, com ‘z’. Desde já, todos os documentos, publicações, divulgações, apresentações públicas, monumentos e logradouros devem utilizar essa grafia.
A lei estabelece ainda que tal forma no nome da figura histórica deve entrar em vigor em todos os locais públicos em no máximo de cinco anos. Se a substituição for inviável, como, por exemplo, por descaracterizar o padrão arquitetônico de um monumento ou patrimônio histórico, fica determinado que se fixe, então, uma placa com a grafia adequada próxima ao lugar.
No geral, o nome do fundador de Santos é comumente escrito com a letra ‘z’ no final do primeiro termo, explicou o historiador da Fundação Arquivo e Memória de Santos para o site do jornal A Tribuna. Ele ainda comentou que, para ele, nunca foi uma surpresa escrever o nome de Braz Cubas desta maneira. “Creio que alguém que não é um estudioso, pesquisador ou historiador possa ter escrito de forma equivocada e, por algum motivo, isso acabou se reproduzindo”, cogitou.
Quem pediu para mudar a lei?
Ao perceber que os seus colegas tinham dificuldade de introduzir um padrão no momento de escrever o nome de Braz Cubas, ora com ‘z’, ora com ‘s’, a vereador Telma de Sousa (PT), que é ex-prefeita da cidade, propôs a padronização da grafia por medida de lei. Ao se conferir a própria assinatura da referida figura histórica junto ao Instituto Histórico e Geográfico de Santos foi possível constatar que o Braz Cubas firmava documentos usando a letra ‘z’.
“Foi diante disso, para unificar a nomenclatura de próprios públicos, logradouros, homenagens e documentação oficial, que apresentei a proposta de lei”, ressaltou a parlamentar, que afirmou seu respeito em relação à lei e à história ao ver sua ideia ser sancionada.