O governo do estado de São Paulo anunciou, nesta segunda-feira (20), que estendeu a medida que prevê a utilização obrigatória de máscara de proteção contra a Covid-19, em espaços coletivos. A determinação vai, ao menos, até o dia 31 de janeiro de 2022.
A ideia inicial seria no sentido de liberar o uso do acessório no fim de 2021, mas a gestão estadual voltou atrás.
“O nosso compromisso é com a saúde da população. Há vírus respiratórios circulando e a máscara é uma aliada no combate à transmissão e, consequentemente, na prevenção”, disse Jean Gorinchteyn, Secretário de Estado da Saúde.
As nove cidades da Baixada Santista divulgaram que manterão a decisão do uso obrigatório das máscaras.
As prefeituras de Guarujá e São Vicente não confirmaram que seguirão o “Plano São Paulo”, em relação ao uso do item. Porém, a proteção nas cidades será mantida. Em São Vicente, a fiscalização tem caráter educativo, com o objetivo de orientar sobre o cumprimento dos protocolos sanitários.
Bertioga, Cubatão, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande e Santos seguirão a orientação do governo estadual, que prevê multas a moradores e estabelecimentos que descumprirem as regras, segundo o G1.
Valores das multas
A punição para pessoas físicas, pelo não uso da máscara de proteção, está prevista em R$ 552,71. Para estabelecimentos, o valor da multa é de R$ 5.294,38.
A utilização de máscaras é obrigatória em São Paulo desde 1 de julho de 2020. Desta data, até 30 de novembro de 2021, as equipes do Centro de Vigilância Sanitária (CVS) estadual realizaram 536.887 inspeções e 10.476 autuações relacionadas ao descumprimento de normas sanitárias.