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O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam) confirmou, nesta sexta-feira (29), adesão à greve nacional dos caminhoneiros. A paralisação está prevista para segunda-feira (1).

O presidente do Sindicam, Luciano Santos, já tinha antecipado essa possibilidade, no dia 16 de outubro, quando a categoria anunciou estado de greve.

“Vamos defender nossos direitos. A categoria não aguenta mais. O que teve importância para essa resposta da categoria foi a fala do ministro Tarcísio (de Freitas da Infraestrutura), que deixou bem claro que não é a favor da categoria dos autônomos”, declarou o sindicalista, em entrevista ao Estadão.

Congelamento

Às vésperas da greve, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou o congelamento do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado nas vendas de combustíveis por 90 dias.

O objetivo é tentar controlar o aumento dos preços, já que neste ano a gasolina acumula alta de 74% e o diesel de 65%. Lideranças da categoria, no entanto, afirmam que a medida é “paliativa” e que a paralisação deve ser mantida.

“A situação do congelamento é que nem aquela paliativa que ele [Jair Bolsonaro] arrumou para tirar dois meses de imposto federal. Depois de dois meses, volta tudo ao normal e não resolveu o problema. Nós queremos uma solução definitiva, e não paliativa”, afirmou, à Fórum, José Roberto Stringasci, da Associação Nacional de Transportadores do Brasil.