Após ser eliminado pelo Atlético-MG da Copa Libertadores da América, em jogo em Belo Horizonte, na noite desta terça-feira (20), os jogadores do Boca Juniors, da Argentina, promoveram quebra-quebra no Mineirão e dois jogadores do time tiveram de prestar esclarecimentos na delegacia.
Apesar de terem perdido o jogo nos pênaltis, não foi este o motivo que os levou ao estado de fúria, mas, sim, a anulação de um gol aos 17 minutos do segundo tempo.
Após a anulação do gol, o clima ficou tenso já dentro do campo e os jogadores do Boca partiram pra cima do árbitro uruguaio Esteban Daniel Ostojich Vegah.
Porém, após o término da partida, os argentinos foram atrás dos jogadores do Atlético-MG e partiram para a agressão contra os seguranças. Além disso, destruíram tudo o que viram pela frente. Em um dos vídeos, é possível ver o técnico do Galo enfrentando os jogadores do Boca.
Por conta disso, a Polícia Militar foi acionada e os jogadores Villa e Zambrano, além do treinador de goleiros Fernando Gayoso foram levados à delegacia.
No DP foi registrado um Boletim de Ocorrência por depredação do patrimônio público e agressão.
Por fim, a Polícia Militar e a Conmebol ainda não se manifestaram sobre o ocorrido.
Por meio de suas redes, o Atlético-MG afirmou que os jogadores do Boca desceram o túnel e foram para o vestiário dos visitantes e, logo depois, foram em direção ao vestiário dos árbitros.
De acordo com o comunicado do time, os “seguranças do Galo e Mineirão tentaram, sem sucesso, contê-los. Os argentinos decidiram, então, invadir o vestiário do Galo, onde estavam jogadores, comissão e diretoria”.
Por fim, a nota emitida pelo Atlética disse que os jogadores do Boca “atacaram todos que encontraram pela frente, além de quebrar bebedouros e grades de proteção”.