A crise de vagas em hospitais do Litoral Paulista, em função do aumento da demanda por causa da pandemia do coronavírus, ainda está longe de terminar. Desde fevereiro, 13 pacientes com Covid-19, que aguardavam vaga em enfermaria ou UTI de hospitais de Mongaguá morreram.
O óbito mais recente de pessoa infectada pelo coronavírus, registrado no município, ocorreu no dia 7 de abril.
No mesmo período, ao menos 543 pacientes morreram na fila de espera no estado de São Paulo. De 67 municípios paulistas que responderam ao levantamento realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, entre o dia 9 e esta segunda (12), 39 contabilizaram mortes de pessoas, que estavam solicitando transferência na central da rede pública.
Em Ribeirão Pires, foram registrados quatro óbitos nessas condições até o momento em abril, além de outros 36 no mês anterior.
Os municípios que contabilizaram mortes de pacientes que aguardavam transferência são: Araçoiaba (3), Bauru (55), Bragança Paulista (63), Buri (34), Caieiras (22), Diadema (20), Fartura (2), Francisco Morato (14), Franco da Rocha (58), Guararema (4), Guarulhos (21), Itaquaquecetuba (25), Itapecerica (28) , Jandira (16), Joanópolis (1), Mauá (15), Mongaguá (13), Nova Granada (5), Poá (1), Ribeirão Pires (40), Rio Grande da Serra (7), São Bernardo do Campo (1), São Caetano do Sul (12), São Carlos (9) e Taboão da Serra (46).
Menos restrições
Apesar dos números alarmantes de ocupação da rede hospitalar de saúde, o governador João Doria (PSDB) decidiu diminuir as medidas de restrição de combate à pandemia, em todo o estado de São Paulo.
Os municípios foram “promovidos” da fase emergencial para a vermelha do “Plano São Paulo”. Com isso, o governo permitiu o retorno das aulas presenciais, de competições esportivas, além dos serviços de drive-thru e take away no comércio.
Com informações de O Estado de S. Paulo e A Tribuna