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As pessoas assintomáticas e as que apresentaram sintomas leves ou moderados de Covid-19 correm risco de reinfecção pelo coronavírus, mesmo que não tenham sido infectadas pelas novas cepas, como a P1 (predominante no Brasil) e pelas variantes do Reino Unido e África do Sul.

De acordo com um estudo pré-publicado, ou seja, ainda não revisado por pares, de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa (Idor), o segundo contágio provoca uma resposta corporal inflamatória mais intensa e com sintomas mais fortes.

O estudo usou exemplos de reinfecções que aconteceram no Rio de Janeiro e que mostraram que pacientes desenvolveram sintomas mais agudos em relação à primeira infecção, mesmo não sendo contaminados com as variantes novas.

Preocupação

O resultado do artigo preocupa, pois, derruba a tese de que a reinfecção só ocorre quando se tem contato com novas variantes do vírus.

Segundo Fernando Bozza, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, o resultado do estudo reforça ainda mais a necessidade de manutenção das medidas de contenção do novo coronavírus, tais como isolamento social, redução da circulação de pessoas e uso de máscaras.

Com informações da CNN Brasil

Marcelo Hailer
Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).