O governo Bolsonaro solicitou um volume mínimo da vacina contra a Covid-19 para a aliança criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, vai receber uma quantidade menor de doses, em relação a outros seis países emergentes, inclusive com populações inferiores às do Brasil, de acordo com informações da coluna de Jamil Chade, no UOL.
A Covax, responsável por assegurar a distribuição de imunizantes, divulgou, nesta quarta-feira (3), que o Brasil ficará com 10 milhões de doses. As vacinas chegarão até junho, começando com entregas limitadas a partir do final de fevereiro ou começo de março.
Mais seis países receberão mais do que o Brasil: 12 milhões de doses para Bangladesh; 13 milhões para o Irã; 13,7 milhões para a Indonésia; 16 milhões para a Nigéria; 17 milhões para o Paquistão; 97 milhões para a Índia.
Menor pedido
Ao todo, 145 países receberão doses da Covax. Em proporção às respectivas populações, inúmeros países receberão mais do que o Brasil. Somente três têm populações superiores à do país: Indonésia, Índia e Paquistão.
Quando assinou o contrato com a Covax, o governo brasileiro optou por fazer o menor pedido possível, ou seja, quantidade suficiente para imunizar somente 10% de sua população.