O novo salário mínimo, de R$ 1.100, tem o menor poder de compra medido em cestas básicas desde 2004. Com esse valor, o trabalhador conseguiria comprar o equivalente a 1,58 do valor da cesta estimada pelo Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) para São Paulo, que é de R$ 696,71. A proporção é igual à registrada em 2020, quando vigorou o primeiro salário mínimo definido pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido). Há 17 anos, o piso nacional era equivalente ao valor de 1,47 cesta.
Mas, naquele ano, havia uma diferença: estava em curso uma política do governo para valorizar o salário mínimo. Era a época do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que colocou em prática critérios que garantiam ganho real para o salário mínimo.
O Dieese publicou nesta segunda-feira (4) um estudo sobre o novo piso ainda levando em conta o valor de R$ 1.088 que tinha sido anunciado pelo governo federal. Ele acabou “arredondado” para R$ 1.100.
Ainda não dá para saber se o valor fixado por Jair Bolsonaro (sem partido) terá algum ganho real. Ele teve um reajuste de 5,26%. Usado como parâmetro para definir os novos valores do mínimo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulava alta de 5,2% nos 12 meses terminados em novembro. O resultado fechado de 2020 só sai na semana que vem.
Mas é possível dizer que, com os reajustes que Bolsonaro e sua equipe econômica, liderada por Paulo Guedes, concederam ao piso, ele deixou de ser equivalente a mais de duas cestas básicas, o que não aconteceu em nenhum ano entre 2009 e 2019, segundo o estudo do Dieese.
Até mesmo nos anos do governo direitista de Michel Temer (MDB), a proporção tinha ficado acima de dois. Em 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro, o valor que vigorou tinha sido fixado por Temer.
Mas, naquele ano, havia uma diferença: estava em curso uma política do governo para valorizar o salário mínimo. Era a época do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que colocou em prática critérios que garantiam ganho real para o salário mínimo.
O Dieese publicou nesta segunda-feira (4) um estudo sobre o novo piso ainda levando em conta o valor de R$ 1.088 que tinha sido anunciado pelo governo federal. Ele acabou “arredondado” para R$ 1.100.
Ainda não dá para saber se o valor fixado por Jair Bolsonaro (sem partido) terá algum ganho real. Ele teve um reajuste de 5,26%. Usado como parâmetro para definir os novos valores do mínimo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulava alta de 5,2% nos 12 meses terminados em novembro. O resultado fechado de 2020 só sai na semana que vem.
Mas é possível dizer que, com os reajustes que Bolsonaro e sua equipe econômica, liderada por Paulo Guedes, concederam ao piso, ele deixou de ser equivalente a mais de duas cestas básicas, o que não aconteceu em nenhum ano entre 2009 e 2019, segundo o estudo do Dieese.
Até mesmo nos anos do governo direitista de Michel Temer (MDB), que assumiu após o golpe do impeachment na presidenta Dilma Rousseff (PT), a proporção tinha ficado acima de dois. Em 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro, o valor que vigorou tinha sido fixado por Temer.