Foto: Divulgação/Governo de SP

Os dois primeiros casos da mutação do coronavírus no estado de São Paulo foram confirmados, nesta segunda-feira (4), pela Secretaria da Saúde do governo. A variante do vírus foi encontrada, primeiramente, no Reino Unido.

O anúncio foi feito pelo Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz, que é vinculado à Secretaria do estado, depois de sequenciamento genético de amostras enviadas pelo laboratório privado Dasa.

Um dos casos é de uma mulher, de 25 anos, moradora da capital paulista e que teve contato com viajantes que estiveram recentemente no Reino Unido. Ela apresentou sintomas do tipo dor de cabeça, tosse, dor de garganta, mal-estar e perda de paladar.

O outro paciente é um homem de 34 anos, que ainda está sob investigação da Secretaria.

A mutação é 56% mais contagiosa. Contudo, não existem evidências de que provoque casos mais graves ou com maior taxa de mortalidade, nem que seja resistente às vacinas.

Conforme informou o Adolfo Lutz, que fez a análise das amostras, “as sequências realizadas pelo Lutz foram comparadas e mostraram-se mais completas que a primeira identificada pelo próprio Reino Unido”.

O sequenciamento genético foi compartilhado com pesquisadores de vários países, por meio de um banco de dados mundial e online.

Descartados

Ainda nesta segunda, segundo informações de Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde de São Paulo, os outros dois dos quatro casos de pacientes que eram suspeitos de contaminação pela mutação do coronavírus não foram confirmados.

Com informações do G1