Por Plinio Teodoro, da Revista Fórum
O ex-jogador de futebol argentino Diego Armando Maradona morreu de insuficiência cardíaca e edema agudo do pulmão enquanto dormia, diz relatório preliminar da autópsia realizada no corpo do craque na noite desta quarta-feira (25).
Segundo informações do site Pagina 12, o relatório foi divulgado pela Procuradoria Geral de San Isidro, encarregada da autópsia, que detectou ainda “coração com cardiomiopatia dilatada” – uma dilatação ventricular do músculo cardíaco.
Maradona morreu enquanto dormia e o último a vê-lo com vida foi o sobrinho, Jonatan Espósito, às 23 horas da terça-feira. Filho de María Rosa, irmã do jogador, Jonatan estava na casa, no distrito de Tigre, em Buenos Aires, com a mãe, um auxiliar de enfermagem, um segurança, uma enfermeira e uma cozinheira.
Segundo nota do Ministério Público, por volta das 11h30 desta quarta-feira, o psicólogo Carlos Díaz e a psiquiatra de Maradona, Agustina Cosachov, chegaram à propriedade e foram os primeiros a entrar na sala do andar térreo da casa.
Sem resposta
“Os dois se dirigiram verbalmente ao ex-jogador de futebol, que parecia estar dormindo e não respondeu, pediram que Espósito e o assistente de Maradona entrassem no quarto”, afirmam no relatório da promotoria.
“Eles tentaram acordá-lo e sem observar, a princípio, a existência de sinais vitais, exigiram a presença do enfermeiro e do psiquiatra, que realizaram manobras de RCP sem sucesso”, afirma o comunicado.
Uma ambulância foi chamada e médicos tentaram reanimar Maradona com o uso de adrenalina e dopamina, sem sucesso. Logo depois, Sebastián Sanchi, assessor de imprensa de Maradona, divulgou a informação da morte do craque pelas redes sociais.