Quase um mês após o registro do aumento significativo de casos e internações por Covid-19 na Baixada Santista, os nove prefeitos da região, por meio do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), definiram novas medidas de combate ao coronavírus.
O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), presidente do conselho, anunciou que os convênios firmados com o estado de São Paulo e com o governo federal relacionados ao combate da Covid-19 têm duração até o fim de dezembro.
Por isso, o Condesb está encaminhando solicitações ao governo estadual e à União no sentido de que os convênios sejam prorrogados até março de 2021. A medida viabilizará o funcionamento de hospitais de campanha e habilitação de leitos específicos para a doença.
Santos pretende abrir mais 54 leitos de internação e outros dez de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na UPA Central. Além disso, a testagem para Covid-19 em todas as cidades da região será ampliada.
Para conseguir realizar essas demandas, os municípios estão pleiteando recursos do estado, inclusive, para contratar, na rede privada, laboratórios da região para realizarem os exames.
Caso não consiga verbas estaduais, o prefeito santista disse que usará recursos municipais.
Em relação às práticas restritivas para conter o aumento do número de internações por Covid na cidade, o presidente do Condesb afirmou que as medidas de fiscalização sanitárias serão intensificadas.
Internações
Para se ter uma ideia de como o cenário é preocupante, em novembro, a quantidade de pacientes internados por Covid-19 em hospitais de Santos subiu 55%. No dia 2, havia 214 pessoas hospitalizadas. Uma semana depois, no dia 9, já eram 246. Já no dia 16, passou para 274.
Nesta segunda-feira (23), o número saltou para 333 internados, sendo 189 residentes em Santos e 144 nas demais cidades da região. Do total, 152 estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Com informações do G1