O corpo de Sabrina Wanessa da Silva Lima foi achado em área de mata - Foto: Reprodução/Facebook

Um homem de 20 anos assassinou a esposa, de apenas 19 anos, e se entregou à Polícia Civil de Santos. O ajudante de pedreiro confessou o crime por estrangulamento, depois de, segundo ele, descobrir que tinha sido traído.

O corpo de Sabrina Wanessa da Silva Lima foi encontrado em uma área de mata somente quatro dias depois da morte.

O feminicídio ocorreu em Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo, onde o casal morava. O homem fugiu para a Baixada Santista, depois de ser expulso da comunidade e resolveu se entregar à polícia.

O ajudante de pedreiro foi ouvido por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (Deic) de Santos e admitiu ser o autor do crime.

De acordo com seu depoimento, os dois estavam casados havia quatro meses, porém, namoravam desde 2017. Ele afirmou, ainda, que cometeu o assassinato porque flagrou a esposa o traindo com um conhecido dele.

Depois de muita insistência, ainda segundo depoimento do autor do crime, Sabrina admitiu que beijou o conhecido dele. Ela teria ironizado o marido, o chamando de “corno” e “otário”.

“Mata-leão”

O homem relatou que, “tomado pela raiva”, aplicou um “mata-leão” (golpe de estrangulamento utilizado nas artes marciais) na esposa e a amarrou com um fio de extensão e uma blusa ao pescoço dela para acelerar sua morte.

O criminoso foi obrigado a deixar a comunidade onde morava e fugiu para a Baixada Santista, onde se hospedou em uma pousada em São Vicente.

Diferentemente do que relatou o ajudante de pedreiro à polícia, a mãe da vítima garantiu que a filha tinha dito a ela, há alguns dias, que queria deixar o marido, mas ele não deixava.

Com informações do G1