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Uma pedagoga de 32 anos, foragida da Justiça depois de ser condenada por incêndio doloso (intencional) na própria casa, foi capturada em Praia Grande, ao agredir o ex-marido, um policial militar. Segundo a polícia, a confusão aconteceu após a vítima se recusar a dar carona para a ex-mulher.

A ocorrência foi registrada na Rua Almirante Barroso, no bairro Boqueirão. A Polícia Militar (PM) foi chamada para atender o caso de uma briga em um edifício. Ao chegar, descobriu que o caso envolvia um policial militar e a ex-esposa.

O PM foi ao local para buscar a filha do casal. Depois da recusa em dar carona para a ex, a mulher não quis entregar o documento e a bolsa da criança e o agrediu, segundo a vítima.

O policial, inclusive, precisou ser atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude. Ao consultar o nome da mulher nos registros, constataram que a pedagoga era considerada foragida da Justiça.

A mulher foi condenada a quatro anos e oito meses de prisão, em regime inicial semiaberto, por colocar fogo na própria casa. O crime ocorreu em 2010 e, na ocasião, ela estava no imóvel com a filha caçula, que tinha 1 ano.

À época, a pedagoga morava com o ex-marido e as duas filhas do casal. Segundo testemunhas, ela colocou fogo no imóvel, depois de discutir com o policial. Não houve feridos e ela negou a autoria do crime.

Condenação

O juiz da 2ª Vara Criminal de São Vicente, Luís Guilherme Vaz de Lima Cardinale, condenou a pedagoga, em 13 de dezembro de 2016. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) confirmou a sentença em 21 de fevereiro de 2018.

Ela foi presa e levada até a Cadeia Pública Feminina, em São Vicente. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Sede de Praia Grande, como captura de foragido.

Com informações do G1