O prédio onde ocorreu o fato em Praia Grande - Foto: Reprodução/Praia Grande Mil Grau

Maylin Lopes, de 20 anos, que atirou bebê recém-nascido do segundo andar de um prédio em Praia Grande, passará por exames psicológicos. Os resultados definirão a condução do caso.

A jovem, que foi flagrada arrastando um saco de lixo, onde o bebê estava, foi presa. No entanto, acabou liberada, depois que a Justiça indeferiu sua prisão preventiva. Ela ainda chegou a ficar internada, sob escolta da polícia, no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande.

Os exames psicológicos servirão para detectar se, ao cometer o ato, Maylin estava no estado chamado de puerpério (alteração do ânimo logo depois do parto). Caso seja comprovada esta tese, o caso será tratado como infanticídio, que pode ter uma pena menor.

Contudo, se os testes demostrarem que a jovem estava em plena consciência, há possibilidade de ela responder por homicídio.

Alegações

De acordo com o depoimento de Maylin, ela não sabia da gravidez. A jovem teria feito o parto sozinha, no banheiro do apartamento, e declarou sentir medo da reação da mãe.

A médica legista que examinou o bebê disse que ele nasceu vivo e morreu por asfixia, e não pela queda. Por enquanto, ainda não está definido se a causa foi o fato de o bebê estar dentro do saco de lixo, já que ele não tinha marcas no pescoço.