A família do jogador Neymar Júnior não vai se pronunciar sobre a representação ao Ministério Público e pedido de prisão de autoria do ativista ativista LGBTQ+, Agripino Magalhães, que acusa o jogador Neymar, do PSG, e um grupo de amigos de crime de homofobia e formação de quadrilha.
A informação da representação foi publicada na coluna F5 Celebridades, da Folha de S. Paulo.
Em áudio vazado por Léo Dias, do Metrópoles, na sexta-feira (5), Neymar chama Tiago Ramos, namorado de sua mãe, Nadine Gonçalves, de “viadinho” e fala sobre uma suposta briga entre o casal.
Os amigos do atleta do Paris Saint Germain também fazem parte da representação por ameaçar Tiago, que é modelo. Um deles disse ia “matar, enfiar um cabo de vassoura no c*”.
Agripino alegou que as “falas homofóbicas” e “agressões físicas, sodomia e empalhamento de uma criatura humana” são suficientes para solicitar à Justiça a apreensão da gravação e a quebra de sigilo dos envolvidos.
Silêncio
Procurada a assessoria de imprensa da família de Neymar Júnior informou o seguinte: “Não tenho nada a declarar sobre o assunto. Muito obrigada!”
Confusão
Nadine e Tiago estiveram no 3º Distrito Policial de Santos, na Ponta da Praia, na última semana. Ambos foram ouvidos pela delegada Edna Pacheco e afirmaram que não houve agressão, apenas um “acidente doméstico”, que provocou cortes profundos na mão e no braço de Tiago.
A Polícia Civil de Santos passou a investigar o suposto “acidente doméstico”, envolvendo o modelo e a mãe do jogador. Tiago chegou a ser internado na Santa Casa da cidade, depois de sofrer inúmeros cortes por ter quebrado uma vidraça, na noite de terça-feira (2), na casa da namorada. Na ocasião, vizinhos disseram que ouviram gritos vindos do apartamento de Nadine.