Início Polícia

Após matar 14 pessoas, polícia afirma já saber quem é o assassino do PM no Guarujá

Até o momento, 14 pessoas morreram em decorrência da operação; 32 suspeitos foram presos, 20,3 quilos de drogas e 11 armas apreendidas

O policial Patrick Bastos Reis - Divulgação/PM-SP

O delegado de polícia titular do Guarujá, Antonio Sucupira, afirmou, em entrevista coletiva, que a polícia já sabe quem atirou e matou o policial militar (PM) Patrick Bastos Reis, da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). Segundo ele, a identidade do assassino ainda não será revelada.

“Nós já temos a informação de quem atirou no policial militar, mas ela está sendo preservada, porque acreditamos que a operação está chegando ao fim”, conta.

De acordo com o delegado, os depoimentos divergentes sobre os acusados Erickson David, o Deivinho, e Marco Antônio de Assis Silva, o Mazzaropi, têm sido fundamentais para as investigações em busca do autor dos disparos que matou o PM e deixou outro agente ferido, na última quinta-feira (27), no Guarujá.

A polícia informa que os relatos de familiares dos suspeitos também entram em divergência com as versões apresentadas por eles.

A arma do crime

A arma que teria sido utilizada no crime, de acordo com a Polícia Civil, estaria na comunidade Vila Júlia, no Guarujá, e a investigação já localizou e a apreendeu para perícia. Uma testemunha, protegida pela Justiça, teria visto quem descartou a arma e contou à investigação, que também tem utilizado o relato para apuração do caso.

O suspeito

Erickson David da Silva, de 28 anos, conhecido como Deivinho, é o suspeito de ser o autor do tiro que matou um PM da Rota, no Guarujá, na quinta-feira (27). Segundo a polícia, ele se entregou após saber que havia sido identificado.

As investigações apontaram que Erickson foi designado por traficantes para atirar contra a viatura. O disparo teria sido feito de uma distância entre 50 e 70 metros, com uma pistola 9mm, que ainda não foi apreendida.

O crime desencadeou uma série de mortes na cidade. Até o momento, 14 pessoas morreram em decorrência da Operação Escudo. De acordo com a Secretária de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), 32 suspeitos já foram presos, 20,3 quilos de drogas e 11 armas apreendidas.

Com informações da Tribuna de Santos

Sair da versão mobile