As investigações pelo assassinato de Valter Barros Barbosa, que era superintendente de Operações Portuárias da Santos Port Authority (SPA), ganharam novos contornos. A tese de latrocínio perdeu força e a Polícia de Cajati trabalha agora com a possibilidade de execução.
“Houve uma reviravolta sobre a qual ainda não posso revelar mais detalhes”, disse, Bruno Roberto da Silva de Assis, delegado titular do DP da cidade.
O laudo indicou que foram efetuados quatro disparos contra Barbosa, todos em um dos braços. “Tudo indica que ele tenha reagido pelas lesões dos disparos, que ele tenha tentado segurar os suspeitos. Um deles transfixou pelo braço, entrou pelo pescoço e se alojou na cabeça. Os outros não atingiram órgãos vitais”, conta o delegado.
Dois criminosos
O crime ocorreu na noite de 13 de maio. Barbosa levou os tiros de dois criminosos, na altura do km 498 da pista sul da Rodovia Régis Bittencourt, na altura de Cajati, no Vale do Ribeira. A vítima estava com a esposa em seu automóvel e se dirigia a Imbituba, em Santa Catarina, onde assumiria o cargo de diretor de Infraestrutura e Logística do Porto daquela cidade.
Barbosa era capitão de corveta aposentado da Marinha do Brasil. Esteve à frente do SPA por um período de pouco mais de um ano.