Especialistas e estudos que medem os custos do setor calculam que a correção deste ano dos planos de saúde deve ficar entre 15% e 18,2%, superando o recorde de 13,57% de 2016. Se confirmado, será o maior reajuste já determinado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), desde que passou a regular o setor em 2000.
O banco BTG Pactual estimou em 15% a correção, enquanto o Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS), que considera a variação dos custos médico-hospitalares para um conjunto de 704,9 mil beneficiários de planos individuais, calcula a alta em 18,2%. A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) estima um reajuste de 16,3%.
A ANS informou que o percentual máximo de reajuste se baseia principalmente na variação das despesas assistenciais nos dois anos anteriores à divulgação do índice. Os dados são enviados à ANS pelas próprias operadoras. Segundo a agência, “não há uma data definida para divulgação do índice”.
Medicamentos
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial que define o preço máximo ao consumidor em cada estado, aprovou na última sexta-feira (1º), o aumento de até 10,89% para 13 mil medicamentos.
O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) afirma que o índice é calculado levando conta a variação Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ganhos de produtividade, variação dos custos dos insumos e características de mercado.
Com informações do Globo