Não acabou: Casos de Covid-19 têm crescimento expressivo em apenas 1 mês

Número de mortos também avançou no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde; confira

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Dados recentes do Painel de Monitoramento do Coronavírus do Ministério da Saúde servem de alerta para todas as pessoas, inclusive os negacionistas: a Covid-19 não acabou.

O Brasil, hoje, enfrenta um avanço expressivo no número de casos e óbitos provocados pela doença, entre os meses de julho e agosto.

Em julho, foram registrados 17.964 novos casos de Covid-19 no país. O número mais do que dobrou em agosto, chegando a 36.970, o que equivale a um aumento de 105,8%.

O número de mortes também cresceu no período. Ocorreram 229 óbitos em julho e 334 em agosto, contabilizando avanço de 45,85%.

Desde o início da pandemia, em 2020, o Brasil acumulou mais de 38 milhões de casos e 713 mil vítimas fatais da doença.

Tendência de aumento

O Ministério da Saúde destacou que, durante todo o ano de 2024, foram registrados 680.181 casos de Covid-19, abaixo do histórico se comparado com anos anteriores.

“Mas nas últimas semanas há tendência de aumento, principalmente entre idosos, o que reforça a importância da vacinação”, ressaltou nota do ministério.

A pasta voltou a recomendar a vacinação contra a Covid-19 para a variante Arcturus, também conhecida como XBB, que previne as formas graves da doença e óbitos.

“A vacinação é direcionada a crianças de seis meses a menores de cinco anos, idosos, imunocomprometidos, gestantes e outros grupos prioritários. Crianças com esquema vacinal completo podem receber a dose da vacina XBB após três meses da última dose e pessoas de 5 a 59 anos não vacinadas podem iniciar com uma dose da XBB”, apontou trecho da nota.

Atenção aos sintomas

Febre baixa ou calafrios;

Tosse geralmente seca e persistente;

Espirros;

Cansaço;

Dor de garganta;

Dores de cabeça;

Dores musculares em todo o corpo;

Coriza;

Náusea/vômito;

Diarreia.

O teste deve ser feito nos primeiros três a cinco dias desde o início dos sintomas, pois é nesse momento que a carga viral está mais alta.

Sair da versão mobile