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Dois anos após comandar “laranjal do PSL”, Marcelo Álvaro é demitido do Ministério do Turismo

Para seu lugar, o mais cotado é o presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, conhecido como “sanfoneiro do Planalto”

O agora ex-ministro Marcelo Álvaro Antônio - Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Da Revista Fórum

Dois anos depois das eleições de 2018, quando foi acusado de comandar o “laranjal do PSL” em Minas Gerais, usando candidaturas femininas para desviar dinheiro do fundo partidário, Marcelo Álvaro Antônio foi demitido do Ministério do Turismo por Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira (9).

A demissão ocorre após Antônio acusar, em um grupo de whatsapp do próprio governo, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, de conspirar para tirá-lo do cargo.

Ramos teria se irritado com a interferência do colega na negociação de cargos com o Centrão, tarefa atribuída à secretaria de governo.

O atrito entre os dois desagradou Bolsonaro, que teria obrigado o ministro do Turismo a pedir desculpas a Ramos.

Sanfoneiro

Para o lugar de Marcelo Álvaro Antônio, o mais cotado é o presidente da Embratur, Gilson Machado Neto.

O auxiliar ficou conhecido em redes sociais como “sanfoneiro do Planalto”. Isso porque, durante uma das lives semanais de Bolsonaro, em junho, ele tocou a música “Ave Maria” em uma sanfona, a pedido do presidente, como forma de homenagear as vítimas da Covid.

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