A Baixada Santista foi castigada, nesta quinta-feira (21), por uma tempestade que deixou moradores em alerta e causou estragos significativos em diversas cidades da região. Rajadas de ventos ultrapassaram 130 km/h, acompanhadas de chuvas intensas, resultando em uma série de ocorrências que vão desde destelhamentos até a queda de árvores e postes de transmissão.
Os relatos da Defesa Civil do Estado indicam que a tempestade teve início na noite de quinta (21) e pode voltar a ser registrada até a madrugada de sexta-feira (22), trazendo mais prejuízos e transtornos para os moradores da região. Entre os principais danos relatados estão os destelhamentos, falta de energia, quedas de árvores e postes.
De acordo com informações da prefeitura de Santos, uma das cidades mais afetadas, os ventos alcançaram impressionantes 134,5 km/h, derrubando pelo menos 25 árvores na cidade. Apesar dos danos materiais, não houve registros de feridos, porém, dois veículos foram completamente destruídos após serem atingidos por árvores no bairro Aparecida.
A situação não foi diferente em outras localidades da Baixada Santista. No Guarujá, a velocidade dos ventos atingiu 106 km/h, resultando em 16 quedas de árvores em diversos bairros, mas felizmente, sem causar vítimas. Já em Mongaguá, foram registradas sete ocorrências de quedas de árvores, duas de postes de transmissão de energia e um destelhamento, exigindo a mobilização da Diretoria de Serviços Externos para atender às emergências.
Em Itanhaém, a situação ainda está sendo avaliada, mas já se sabe que houve diversas quedas de árvores que estão obstruindo vias. A Secretaria de Serviços e Urbanização já está em ação para a remoção dos obstáculos. Em Cubatão, três quedas de árvores foram registradas em vias públicas, além de danos à rede elétrica e a uma moradia, exigindo monitoramento constante por parte da Defesa Civil.
Apesar dos transtornos, algumas cidades como Bertioga e Praia Grande não registraram ocorrências graves. Em Bertioga, equipes operam dentro do Plano Preventivo da Defesa Civil, enquanto Praia Grande não teve acionamentos relacionados à ventania e chuva, apesar do alto índice pluviométrico.
Falta de energia
A falta de energia também foi um problema enfrentado pelos moradores da região. A CPFL Piratininga informou que equipes trabalharam intensamente para restabelecer o fornecimento de energia para 98% dos clientes da Baixada Santista, ressaltando que os maiores danos foram ocasionados pela queda de árvores sobre a rede elétrica. A concessionária orienta os moradores a acionarem imediatamente as autoridades em casos de fios partidos ou falhos sobre a rede elétrica.
Diante da situação, as autoridades locais e equipes de emergência seguem mobilizadas para minimizar os impactos e prestar assistência à população afetada. Em caso de necessidade, a orientação é que os moradores entrem em contato com os órgãos competentes e sigam as medidas de segurança recomendadas.