As condições climáticas nos últimos dias na Baixada Santista estão deixando os moradores confusos, inclusive se é necessário manter os casacos fora do armário ou se o calor vai aparecer em pleno inverno.
De acordo com a previsão do tempo, o último final de semana de julho terá a presença do sol na maior parte do tempo em todo o litoral de São Paulo.
As máximas devem atingir 29º C, tanto no sábado (27), quanto no domingo (28). Porém, os amantes do calor não devem se animar muito, pois uma nova frente fria está se aproximando.
Veja as previsões em cada dia:
Sábado (27)
O início do dia será de muita nebulosidade, com o sol aparecendo tumidamente à tarde. As máximas devem atingir 29º C e as mínimas 18º C. Não há previsão de chuva.
Domingo (28)
O dia deve amanhecer com pouca nebulosidade e, por volta de 9 horas, o sol aparecerá com intensidade nas cidades do litoral paulista, permanecendo assim o restante do dia. As temperaturas se repetem, com máximas de 29º C e mínimas de 18º C, à noite. Também não deve chover.
Segunda (29)
O dia será de sol entre nuvens na maior parte do tempo e as máximas devem alcançar 27ºC. Entretanto, depois das 16 horas, está sendo aguardada a chegada de uma nova frente fria, inclusive, com chuva no final da tarde ou início de noite. O cenário deve permanecer o mesmo na terça-feira (30).
La Niña vai atingir litoral de SP
O litoral de São Paulo será atingido pelo La Niña, que resfria a superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental. A chegada do fenômeno ao Brasil e, consequentemente, à Baixada Santista, está prevista para agosto, afetando a temperatura e os padrões de chuva.
“O resfriamento favorece a intensificação da chuva, principalmente no Norte e no Nordeste brasileiro. Na faixa Centro-Oeste e Sudeste, a gente não tem uma anomalia muito correta. Já teve anos mais chuvosos, anos menos chuvosos”, explicou o meteorologista Guilherme Borges, em entrevista ao UOL.
“Não existe uma exatidão em questão dos efeitos, isso é modulado de acordo com a evolução do La Niña. Na faixa mais ao Sul, ele tem um impacto de causar mais seca”, destacou.
A última temporada do La Niña se estendeu por três anos, durando de 2020 até meados de 2023. O fenômeno causou intensificação dos seus efeitos.
“Essa sequência seguida de três fenômenos, onde essas características de mais seca na região Sul do Brasil, foram muito mais marcadas. Assim como mais chuva na região Norte e Nordeste de maneira bem abundante, bem significativa”, afirmou Borges.