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Inflação foge do controle e Banco Central quase dobra a projeção para 2022

O cenário mais otimista projetado pelo BC também aponta para um quadro acima do teto da meta inflacionária; a informação é do Relatório Trimestral de Inflação

Foto: Agência Brasil

A projeção do Banco Central (BC) para a inflação de 2022 passou de 4,7% para 7,1%. A informação é do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quinta-feira (24).

No cenário mais otimista projetado pelo BC, a inflação ficaria em 6,3%, no entanto, essa projeção conta com uma trajetória descendente do preço do petróleo ao longo de 2022. Mas, mesmo que este cenário se concretize, ele é 1,5% acima da meta prevista.

Caso a projeção de 7,1% se confirme, será o segundo ano consecutivo que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fica acima do teto da meta inflacionária. 

Inflação: 96% da população percebeu aumento de preços, diz pesquisa

Pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta sexta-feira (11) revela que 96% da população percebeu a alta da inflação nos últimos meses.

Segundo o estudo, 69% dizem que os preços aumentaram muito – eram 71% em fevereiro. Outros 27% afirmaram que os preços subiram – eram 25% no mês anterior.

A pesquisa mostra que apenas 2% dizem que os preços foram mantidos e 1% que reduziram.

Dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, mostram que a inflação de fevereiro chegou a 1,01% – a maior variação para um mês de fevereiro desde 2015, quando o índice foi de 1,22%. 

No ano, o IPCA acumula alta de 1,56% e, nos últimos 12 meses, de 10,54%.

Inflação explode e bate 1,56% nos dois primeiros meses de 2022

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro foi de 1,01%, 0,47% ponto percentual acima do registrado em janeiro (0,54%). Essa é a maior variação para um mês de fevereiro desde 2015, quando o índice foi de 1,22%.

No ano, o IPCA acumula alta de 1,56% e, nos últimos 12 meses, de 10,54%. Em fevereiro de 2021, a variação havia sido de 0,86%. 

Os grupos responsáveis pela alta foram o de educação, com alta de 5,61%, seguido do grupo de alimentação e bebidas, que registrou variação de 1,28%.

No grupo de alimentação foi justamente no consumo domiciliar que a alta foi registrada, com variação de 1,65%. A batata-inglesa ficou 23,49% e a cenoura 55,41%. As frutas também ficaram mais caras e tiveram alta de 3,55%. 

Com informações da CNN Brasil 

Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).
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