Um homem de 41 anos, de nacionalidade russa, foi preso em flagrante na tarde de quarta-feira (7) por furtar energia elétrica da rede pública de Santos. De acordo com a Polícia Civil, ele seria responsável por um comércio que fica na Vila Mathias, em Santos, e realiza a manutenção de patinetes elétricos.
Policiais civis teriam recebido a denúncia de que o russo manteria trabalho escravo em seu estabelecimento. Por isso, investigadores foram até o local, mas verificaram que não havia nenhum indício de que a denúncia fosse real.
No entanto, uma ligação clandestina no quadro de energia do lugar foi encontrada. Com isso, os investigadores acionaram funcionários da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), concessionária responsável pelo abastecimento de energia elétrica em Santos, que constaram a fraude e a subtração ilegal.
Diante dos fatos, o homem foi preso em flagrante e levado para o 4º Distrito Policial (DP) de Santos. No entanto, pagou a fiança no valor de um salário mínimo e deve responder ao processo em liberdade.
Em nota, a JET, responsável pelos patinetes, diz que repudia que sejam cometidas irregularidades para o desenvolvimento de suas atividades e comunica que irá apurar a ocorrência na unidade de Santos e tomará as devidas providências. A empresa finaliza ao afirmar que está aberta à comunicação com as autoridades, a quem já prestou informações, e trabalhará a fim de solucionar essa situação “com a devida lisura”.
“Desde que foi situada em imóvel locado com demais inquilinos, a unidade de Santos encomendou instalação e medição adequadas à sua operação com vistoria da CPFL, ainda em 2023. A empresa informa que as contas de luz estão pagas, não há conexões externas de fiação e não pode ser responsabilizada por eventuais atos de terceiros”, acrescenta.
Ligação já foi regularizada
Já a CPFL informou, em nota, que na operação conjunta com a Polícia Civil equipes identificaram furto de energia em um imóvel comercial na Vila Mathias, em Santos, mas a ligação foi regularizada e as investigações serão conduzidas pelas autoridades policiais.
Por fim, a concessionária afirma que esse tipo de operação é realizada de forma permanente e tem como objetivo coibir “uma prática ilegal que causa o encarecimento das tarifas para todos os clientes da distribuidora, piora a qualidade do fornecimento de energia e coloca em risco à população”.
Com informações de A Tribuna