Após a tragédia que deixou dez mortos em Capitólio, no sudoeste de Minas Gerais, uma publicação do médico Flávio Freitas, morador de Ilhabela, no Litoral Norte, do dia 13 de março de 2012 viralizou nas redes.
A imagem mostra uma fenda gigantesca no canyon que desabou sobre os barcos no sábado (8) e um alerta: “Vai cair”, diz o médico.
Neste domingo (9), Freitas divulgou um vídeo em seu Facebook em que ressaltou que não fez “nenhum tipo de premonição”.
“O comentário que fiz é que a fenda era realmente muito grande e o distanciamento do rochedo, do restante, estava bem claro, evidente que aquilo tinha uma chance de queda”, conta.
Segundo ele, a foto regista uma diferença de nível da água no Lago de Furnas na região onde ocorreu a tragédia.
“A única diferença é que quando tirei essa foto em 2012 o nível da água na represa de Furnas estava bem mais alto, em torno de 10 a 12 metros acima do que está hoje, então esse rochedo parecia um pouco menor do que está hoje”, explicou na nova publicação, que já tinha mais de 10 mil interações na manhã desta segunda-feira (10).
Após a queda, Freitas resgatou a publicação de 2012 ao ver a repercussão nas redes.
“Acidente horrível agora cedo em Capitólio-MG, vamos pedir para que não tenhamos perdas de vidas”, escreveu às 13h11 do sábado, minutos após o acidente.
Polícia de Minas identifica cinco vítimas
A polícia de Minas Gerais confirmou na noite deste domingo (9) que cinco vítimas do desabamento de uma rocha no lago de Furnas, em Capitólio (MG), foram identificadas e estavam na mesma lancha – saiba quem são.
Segundo a corporação, as cinco vítimas estavam na lancha que chamava “Jesus” e estavam hospedadas em um rancho localizado em São José da Barra (MG), eram da mesma família e amigos.
O dono da pousada, que também era proprietário da lancha, era amigo e parente, e estava entre as vítimas. O piloto era funcionário dele, segundo informações da Polícia e dos Bombeiros.
A Polícia também revelou que há informações sobre as outras vítimas, mas que eles ainda aguardam a resposta dos laudos e dos testes de DNA para ter a comprovação oficial de identificação.
