Sindaport ingressa na Justiça para tentar suspender 38 demissões na Autoridade Portuária de Santos

Everandy Cirino, presidente do sindicato, afirma que a SPA demitiu os funcionários durante a quarentena e em estado de calamidade pública, consequência da pandemia de coronavírus

Foto: Divulgação/Sindaport

O Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport) vai ingressar na Justiça contra demissão de 38 funcionários da Santos Port Authority (SPA), a Autoridade Portuária de Santos.

Os portuários demitidos se reuniram com a diretoria do Sindaport, com o departamento jurídico da entidade e com representantes do Sindicato dos Engenheiros e dos Operários Portuários.

Na oportunidade, eles afirmaram que ficaram surpresos com a demissão.

A SPA, por meio de nota, alegou que as demissões ocorreram devido a um “novo cenário que envolve a desestatização e altos desembolsos que exigirão um esforço de caixa adicional nos próximos anos”.

Everandy Cirino dos Santos, presidente do Sindaport, afirmou que a Autoridade Portuária demitiu os funcionários durante a quarentena e em estado de calamidade pública, consequência da pandemia de coronavírus.

Liminar

A entidade decidiu ingressar com uma ação judicial no Ministério Público do Trabalho (MPT). O objetivo é conseguir uma liminar que suspenda as demissões.

O documento encaminhado ao MPT mostra que alguns empregados pediram à Autoridade Portuária a reabertura do Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário, em função da pandemia.

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