Funcionários dos Correios promovem protesto em SV por manutenção de direitos

“De 79 cláusulas e direitos que conquistamos ao longo de 30 anos, a empresa cortou 70”, diz José Antônio da Conceição, presidente do Sintect-Santos

Foto: Divulgação/Sintect-Santos

Em greve contra privatização da empresa e para assegurar seus direitos trabalhistas, funcionários dos Correios, junto com representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos na Baixada Santista, Litoral Sul e Vale do Ribeira (Sintect-Santos), promoveram um protesto, nesta quinta-feira (17), em São Vicente.

A manifestação ocorreu na Praça Coronel José Lopes, em frente a uma unidade dos Correios. Conforme informou o presidente do Sintect-Santos, José Antônio da Conceição, o ato marca um mês da paralisação nacional. Ele afirma que 50% dos funcionários aderiram à paralisação na região.

“De 79 cláusulas e direitos que conquistamos ao longo de 30 anos, a empresa cortou 70. Isso nos tira benefícios como 30% do adicional de risco, vale-alimentação, licença-maternidade de 180 dias, auxílio-creche e indenização de morte, entre outros”, declarou ao G1.

Sem os benefícios, os funcionários dos Correios perdem cerca de 46% do poder aquisitivo. “A postura da empresa é a retirada de todos esses direitos, que davam ao trabalhador uma situação um pouco mais estável. Se tirar, não vale a pena trabalhar”, acrescenta.

Sustentabilidade

Os Correios, por meio de nota, disseram que a adesão à greve foi baixa. Alegaram, ainda, que, desde julho, vêm tentando negociar os termos do Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2021, “em um esforço para fortalecer as finanças da empresa e preservar sua sustentabilidade”.

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