Entregadores de aplicativo convocam primeira greve nacional da categoria para dia 1º de julho

Trabalhadores se mobilizarão em diversas cidades do país para pedir que as empresas responsáveis pelos aplicativos garantam melhores condições de trabalho para a categoria

Foto: Roberto Parizotti/CUT

Por Victor Farinelli, da Revista Fórum

O dia 1º de julho foi escolhido pelos trabalhadores de entrega por aplicativos para realizar a primeira greve nacional da categoria no Brasil.

Dentro de duas semanas, os entregadores de todo o país prometem parar durante 24 horas, em diversas cidades do país, para reivindicar às empresas responsáveis a garantia de melhores condições de trabalho para a categoria.

Os entregadores mobilizados defendem que sejam criadas garantias mínimas para os trabalhadores, como um salário melhor (incluindo uma renda mínima para cada entregador), redução da jornada e melhor assistência e segurança na atividade, especialmente devido aos perigos que enfrentam em meio à pandemia do novo coronavírus.

A maioria dos entregadores trabalha para aplicativos como Rappi, iFood, UberEats, Loggi e James, mas essas empresas travam uma batalha na Justiça para não reconhecer o vínculo empregatício, e os considera apenas como “parceiros”.

Símbolo

A categoria é um dos símbolos da precarização do trabalho, promovida no Brasil nos últimos anos, durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.

Nesta segunda-feira (15), o Fórum Entrevista conversou com o entregador Paulo Roberto Lima, o Galo, um dos principais representantes do grupo de Entregadores Antifascistas, que explicou a luta da categoria por condições de trabalho mais dignas.

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